terça-feira, 12 de agosto de 2014

Escritores americanos declaram guerra à Amazon

Cerca de mil escritores americanos declaram guerra à gigante Amazon. Neste fim de semana os escritores norte-americanos pediram, em uma carta, que a Amazon não crie obstáculos que atrapalhem a venda de seus livros. John Grisham, Stephen King, são as principais estrelas que assinaram o documento. 






No documento, os escritores afirmam que nenhum vendedor de livros pode tentar impedir a comercialização das obras ou influenciar o público a deixar de comprar os produtos que desejam. "Não é justo que a Amazon exclua um grupo de autores para realizar uma vingança seletiva”, dizem.

Um dia antes, a empresa de Jeff Bezos, a maior livraria online do mundo, enviou um e-mail a toda a clientela de e-books para que tomassem seu partido na disputa. A Amazon também publicou na internet o e-mail do presidente da Hachette, Michael Pietsch, para que leitores e autores lhe enviassem um pedido de aceitação das condições imposta pelo site.

Em resposta, Pietsch publicou uma carta aos clientes explicando que a Amazon tem o único objetivo de conseguir muitos lucros e abocanhar uma grande parte do mercado, "prejudicando os autores, as livrarias e as editoras”.

Link para a carta, clique aqui.

Futuro do e-book

Muito longe da guerra comercial entre a Amazon e a Hachette, o futuro da distribuição do livro eletrônico está em jogo. A companhia de Jeff Bezos já detém 60% deste mercado nos Estados Unidos.

Renunciar a algumas milhares de vendas de e-books não faria nenhuma diferença para a gigante da internet, que lucrou em 2013 US$ 75 bilhões. Para a Hachette, no entanto, o prejuízo seria inestimável.

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